Creepypasta: Cassandra - a garota rebelde



 Durante as décadas de 50 e 60, os Estados Unidos viveram épocas difíceis. A inocencias dos cidadãos adultos serem maior do que pode ser hoje, havia muita violência, roubo e tortura, em especial entre os mais jovens, que ficavam insanos sempre que eram desrespeitados e torturados. A educação das crianças e os valores éticos e morais eram diferentes da atualidade.

Em 1952, nasceu uma menina chamada Cassandra Bridget, cujo seu primeiro nome era uma homenagem a uma deusa. Cassandra era uma menina de cabelos negros, magra e olhos esverdeados. Ela era saudável, feliz e doce, tinha bons pais. Apesar dos problemas que seu pai tinha com o álcool e das noites que chegava casa bêbado, tudo corria bem. Porém quando completou 3 anos de idade, as coisas mudaram para algo estranho. Nessa época, o pai de Cassandra havia falecido devido a um ataque de coração, sendo deixada aos cuidados da sua mãe Betty, sendo obrigada a ir ao funeral. Enquanto ela se estava arranjando, a sua mãe deu-lhe um forte tapo na cara por não se apressar. Cassandra chorou, porém a sua mãe ignorou os seus sentimentos e levou outro tapo, calou-se e foi com ela para o funeral. Todos estavam lá tristes e a despedirem-se do pai da menina. Até que um parente de seu pai viu Cassandra, foi direito a ela e disse-lhe:

- A culpa é toda sua! Foi você que deu trabalho ao pai! Não aguentou e morreu por causa do álcool!

Assim que ele disse isso todos olharam para ela, incluindo a sua mãe e até o padre, apontaram-lhe o dedo com zanga e frieza, chamando-lhe de estúpida, desprezível e babaca. Um homem até disse-lhe o seguinte:

- E que tal se te suicidasses. Sempre fazes um favor à socidade!

Cassandra realmente chorou, porém os insultos continuaram! Até que a sua mãe foi-se embora com ela com zanga e nervosismo. Durante o caminho, ela respondeu: - A culpa é sua! Você envergonha-me sempre!

Quando chegaram a casa, a mãe deu 4 murros na cara da menina e disse-lhe que ia ficar sem jantar! Apesar de tudo isso, Cassandra não estava livre da raiva da sua mãe. Ela dava-lhe tapos e murros na cara, barriga, e às vezes pisava-lhe os pés, e mais tarde colocou-lhe uma bola de ferro do tornozelo para que não fugisse de seu quarto. Cassandra chorava todos os dias e era magra, e sempre que sua mãe a ouvia a chorar, a violência continuava, e até ao fim dos seus dias, ela sempre foi magra, embora saudável. Até que em 1958, quando fez 6 anos de idade, uma nova fase começou para a menina: A escola! A sua mãe, apesar da crueldade que tinha com sua filha, ela queria que estudasse para um dia fazer uma carreira e sair de casa dela o mais breve possível. Para isso, ela decidiu usar a indemnização da morte do seu marido para contratar uma professora particular para sua filha, e para que não houvesse sinais de violência durante a sua escolaridade, a sua mãe decidiu passar a reduzir o impacto da dor. Apesar das suas aulas particulares, a sua mãe avisou Cassandra não seria o facto de ter aulas em casa que iria escapar aos tapos na cara todos os dias antes de ir para à cama. Além disso, ela também avisou-a que caso contasse algo para a sua professora, ela iria expulsá-la de casa. O tempo passou e a professora dizia que ela era uma menina inteligente, e era uma excelente aluna, em especial em matemática e artes. Conseguiu completar o 4º ano em casa, e a sua mãe decidiu então matricular a sua filha em um colégio. Mas os seus colegas de classe eram horríveis, quando um professor saia da sala para ir buscar algo ou ir à casa de banho, eles atiravam com o material para cima dela, davam-lhe murros. Até que um dia, as coisas ficaram realmente grotescas. Um dia, nesse mesmo ano, Cassandra estava a sair da escola, até que um colega apareceu e roubou-lhe a mochila. Ela correu atrás dele, até que chegaram a um beco. Quando chegou lá estava dois rapazes e duas raparigas insanas e furiosas. Assim, aproveitaram e deram-lhe murros, tapos, pontapés. Amarraram-na com uma corda e a briga continuou, até que lhe roubaram as roupas, assim que tiraram os sapatos e as meias, um cheiro ruim e tóxico saiu dos pés dela, e com isso eles fugiram, deixando-a amarrada. Ela assim que se eles se foram embora, ele disse, rindo-se sarcastiamente:

- Pois, realmente nós mulheres somos bombas ao ponto de termos uns pés mal cheirosos, chulezentos e acima de tudo, explosivos...

Porém, Cassandra estava presa, pelada, machucada, humilhada, triste e com fome. Ela gritou por socorro! Mas toda à gente ignorava. Um vento começou a vir, e Cassandra tinha de arranjar uma maneira de poder sair. Encontrou uma faca no chão. Por sorte, ela conseguiu agarra-la com o seu pé chulé e conseguiu rasgar a corda, pegou num barril que havia por ali e correu até a casa. Enquanto ia, todos da cidade gritavam para ela, dizendo: ESTÚPIDA! DESAVERGONHADA! EU VOU CHAMAR A POLÍCIA, SUA PELADA NO BARRIL! JÁ QUE ESTÁS NUA, VOU-TE ESTRIPAR E FAZER UM GUISADO PARA UM BELO JANTAR! MALUCA! DOENTE! SUICIDA-TE, SUA ESTÚPIDA!

Cassandra nunca contou a ninguém sobre as suas injustiças, ficava sempre calada, isolada, entimidada e triste pela injustiça e desprezo de toda à gente.

Assim que chegou a casa, sua mãe estava furiosa pela sua aparência e deu-lhe um par de estalos, sem sequer perguntar porque razão estava assim. Cassandra começou a chorar e gritou com a sua mãe, chorando: "PORQUÊ?!! O QUE É QUE EU FIZ DE MAL PARA MERECER TANTO ÓDIO DA SOCIEDADE?!! ESTOU FARTA DISTO! PORQUE É QUE SÃO TODOS MAUS PARA MIM!! EU NÃO FIZ NADA!! ESTOU FARTA DISTO!! ESTOU FARTA DE TODA À GENTE!!

Em seguida, fugiu para o seu quarto, ela gritou muito até romper as suas cordas vocais. Assim, que chegou Cassandra trancou a porta e enfiou-se debaixo dos lençóis a tremer de medo e começou a chorar, dizendo:

- DEUS! Ajude-me por favor! Estou farta disto! SOCORRO! SOCORRO! Por favor... (começou a chorar fortemente em seguida). Até que horas depois, caiu no sono.

O tempo passou e a porrada continuou todos os dias, quer entre os seus colegas, quer da sua mãe. Mas em 1962, aos 11 anos de idade, o fiozinho do cérebro dela rebentou de vez, a sanidade de Cassandra foi-se!

No dia seguinte, continuou, só que desta vez, ela levou consigo um pau, e acabou por quebrar o pescoço de um garoto que lhe batia com mais força, deixando-o inconsciente. Assim, que ela fez, todos fugiram, em seguida ela colocou-se em cima do cara que lhe rebentou, e disse: - FINALMENTE, DEI UMA LIÇÃO AOS RUFIÕES (rindo-se histericamente).

Assim que chegou a casa, sua mãe viu que chegou tarde e disse que lhe ia dar um estalo. Porém ela disse que já tinha chorado e sofrido tanto na infância que nada mais lhe poderia machucar. Quer física, quer verbalmente.

Cassandra tornou-se numa criança rebelde e violenta depois de tudo isso que sofreu na infância. Deixou de ir à escola, nunca mais voltou para casa e dedicou a sua vida aos roubos. A sua mãe nem quis saber dela. O primeiro crime aconteceu numa mercearia local, onde ela saiu de lá a correr com um pacote de batatas e sodas. Nesse mesmo dia, ela encontrou um garoto de 6 anos com uma calça vermelha. Ela gostou deles e teve a ideia de os vender, e por isso, agarrou nele e o levou para um beco, para que ninguém o pudesse socorrer. Assim que chegou, o garoto estava assustando e estava a dizer a ela:

- POR FAVOR NÃO ME FAÇA MAL! Respondeu, chorando.

Apesar disso, Cassandra não tinha pena dele e começou a ficar realmente chateada com aquilo. Amarrou-o com uma corda e retirou as calças e deixou-o sozinho ali. Ela conseguiu vende-las a um homem e ganhou 15 dólares, que já lhe davam para comprar o jantar. Ela dormia na rua, quase sempre em becos e começou a fumar e a roubar garrafas de álcool dos adultos para beber. Desde pequenos roubos de colares, violência entre outras coisas, ela saiu impune perante esses crimes.

O tempo passou e tudo corria bem. Mas no outono de 1966, os dias de rebeldia de Cassandra chegaram ao fim e com apenas 14 anos de idade, estava prestes a enfrentar uma pena de prisão numa casa para crianças indisciplinadas. Cassandra foi detida pela polícia, julgada e condenada a 3 anos de prisão numa instituição de , porém a sua mãe nunca mais apoiou, visitou a sua filha e nunca mais se viram. Nesse centro, Cassandra voltou a sofrer porrada, só que desta vez ela era também acertada com armas pesadas e a polícia também batia nela, achando que tinha sido ela a começar a briga, e quando ia à enfermaria, a enfermeira ficava com raiva dela, achando também que tinha começado a briga. Foi humilhada, maltratada e espancada todos os dias por toda à gente, que eram mais fortes que ela. Mas em 1970, no dia em que completou 18 anos saiu, com um coração completamente gelado e uma insanidade ainda maior. Ela estava furiosa e revoltada pelo tempo que perdeu lá dentro e todo o sofrimento que voltou a sofrer. Ela aceitou a ideia que a sociedade realmente a odiava e que deus nem queria saber dela, e começou uma onda de crimes ainda maior. Ela conseguiu achar uma casa abandonada, onde pode passar o resto dos dias lá. Depois de ter feito isso, Cassandra iniciou um crime de sequestros entre crianças e adolescentes. Ela foi cruel com eles, colocava mordaças nas bocas dos sequestrados e num pequeno espaço apodrecido da casa, trancava-os à chave. Apesar de tudo, trazia-lhes comida e água todos os dias, pois ela gostava de os ver sofrer e a morrer aos poucos.

Ela ia cometendo os seus pequenos crimes às escondidas. Mas numa noite de verão em 1972, quando Cassandra voltou para o edifício, a polícia estava a retirar os sequestrados, eles apontaram o dedo para ela, dizendo que foi ela. A polícia foi até ela, mas Cassandra fugiu, mas um carro de um policial intersetou-a e um policia saiu, encostou-a com toda à força para um carro e algemou-a. Foi colocar dentro do carro e foi levada para à delegacia. No dia do julgamento, Cassandra confessou todos os crimes e os sequestros. A vida já tinha dado várias oportunidades a Cassandra para parar com os crimes, dessa vez foi condenada a prisão perpétua, sendo transferida para uma prisão de alta segurança da região. Uma semana depois de ter sido colocada na cela, um guarda da prisão fez uma ronda e quando passou pela cela Cassandra encontrou-a morta com uma forca no pescoço, dando a entender que cometeu suicídio. Assim, que viu que estava morta, as autoridades foram acionadas para retirarem o corpo da Cassandra da cela. O mais estranho para a polícia é que ela apesar da prisão perpétua que estava cumprir, ela... Estava com um sorriso no rosto, alegre. Talvez tenha feito isso porque pensou que o suicídio poderia ser o caminho para a sua felicidade, já que nunca foi aceite pela sociedade. A polícia não encontrando sinais de tortura na autopsia, deu logo a entender que havia cometido suicídio. Assim, as suas aventuras e crimes chegaram ao fim e teve (digamos que... Mais ou menos) o que mereceu. A jovem rebelde mais inaceitável da cidade estava morta e no dia do funeral ninguém apareceu para se despedir dela, tampouco a sua mãe.

E falando nisso, a mãe da menina teria também teria o mesmo destino da sua filha com consequências e uma morte solitária. Um ano depois, no Natal de 1974, Betty, a mãe viuva que maltratou a Cassandra quando era pequena, foi internada em um hospício, depois de ter matratado várias crianças da região, e não recebeu qualquer liberdade condicional. Em 1991, quando se foi deitar para a cama da sua cela, Betty teve um forte ataque de epilepsia e acabou por morrer uma hora depois, sendo encontrada morta pelos psiquiatras. Assim, morreu, com uma morte lenta e merecida. A última rebelde da cidade também já estava no caixão. Tanto ela como a filha caíram no esquecimento e nada mais foi comentado sobre elas.

E você, acredita que essa lenda urbana é mesmo real?

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